Sunday 25 July 2010 3 comments

Mãos dadas




Cotidianamente busco, em cada olhar, uma esperança.
Uma mísera esperança que eleve minha auto-estima, que me faça forte.
Mas, no mar de gente imersa em seus afazeres corriqueiros,
a pressa em concluir tudo parece arrefecer os corações humanos.
Se não há espaço para a poesia, o que se dirá das estrelas?

Cotidianamente,temos nossos lares invadidos por notícias hediondas
que se sucedem
que se excluem
que se digladiam em nossas mentes
que nos fazem prisioneiros de um mundo cada vez mais individualista.
O que temos em mãos?
Apenas o presente. E uma única certeza: temos todo o tempo do mundo...
para apreciar no brilho da estrelas, o silêncio.
O vagaroso silêncio das horas a nos repetir as mesmas histórias.
O vagaroso trabalho da natureza, harmonioso, mas definitivo.
Renascer a cada manhã, experimentar rotas alternativas, viver...

Não. Não nos afastemos. O pior estágio da solidão
é aquele em que estamos diante de milhares de pessoas e nos sentimos desamparados
Mais desamparados que uma nau à deriva.
Vamos de mãos dadas.

Uma história de fadas

  Era uma vez o País das Fadas. Ninguém sabia direito onde ficava, e muita gente (a maioria) até duvidava que ficasse em algum lugar. Mesmo ...

 
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